Hoje um grande Amigo Meu me contou que tava pensando nas coisas que tinha feito na vida.
Lembrou-se de muitas coisas engraçadas,tristes, estranhas,malucas entre outros adjetivos desse naipe.
Mas percebeu que nada tinha feito de extraordinário.
Ele é muito bom em certas coisas: RPG,sinuca,levantamento de copo e tal....
Só que acha que não é GENIAL em nada disso.
Ficou muito preocupado com isso. Será que estaria destinado a ser um sujeito mediano nas suas áreas de interesse?
Será que morreria sem ter feito algo que merecesse homenagem póstuma?
Rolou aquele período de depressão o resto do dia.
Esse Amigo Meu realmente ficou mal.
Não soube aceitar bem a constatação de que era "apenas" um cara comum,de que lhe faltava o lampejo da genialidade.
Aí aconteceu o que na minha opinião,se toda pessoa deprimida fizesse,o mundo não teria mais casos de suicídio: o Amigo Meu saiu com os amigos e encheu a cara de brahma.
Na mesa do bar,ele percebeu que o melhor garçom dali (que por sinal é o melhor garçom da cidade),era só um cara comum; que o alto funcionário de uma megaempresa da cidade,que ficou bêbado com 2 doses de uísque era só um cara comum; que os seus amigos,sentados à mesa,eram todos caras comuns.
Foi embora sem entender direito o que tinha acontecido.
Dormiu.
Acordou no cú do meio dia com um sorriso no rosto,a resposta estava na sua cara o tempo todo.
O lampejo da genialidade,o ser extraordinário,o alcançar a grandeza.
Que grandeza maior um cara pode esperar do que ter amigos de verdade com quem sorrir?
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