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sábado, 7 de novembro de 2009

UM CARA COMUM











Hoje um grande Amigo Meu me contou que tava pensando nas coisas que tinha feito na vida.

Lembrou-se de muitas coisas engraçadas,tristes, estranhas,malucas entre outros adjetivos desse naipe.

Mas percebeu que nada tinha feito de extraordinário.

Ele é muito bom em certas coisas: RPG,sinuca,levantamento de copo e tal....

Só que acha que não é GENIAL em nada disso.

Ficou muito preocupado com isso. Será que estaria destinado a ser um sujeito mediano nas suas áreas de interesse?

Será que morreria sem ter feito algo que merecesse homenagem póstuma?

Rolou aquele período de depressão o resto do dia.

Esse Amigo Meu realmente ficou mal.

Não soube aceitar bem a constatação de que era "apenas" um cara comum,de que lhe faltava o lampejo da genialidade.

Aí aconteceu o que na minha opinião,se toda pessoa deprimida fizesse,o mundo não teria mais casos de suicídio: o Amigo Meu saiu com os amigos e encheu a cara de brahma.

Na mesa do bar,ele percebeu que o melhor garçom dali (que por sinal é o melhor garçom da cidade),era só um cara comum; que o alto funcionário de uma megaempresa da cidade,que ficou bêbado com 2 doses de uísque era só um cara comum; que os seus amigos,sentados à mesa,eram todos caras comuns.

Foi embora sem entender direito o que tinha acontecido.

Dormiu.

Acordou no cú do meio dia com um sorriso no rosto,a resposta estava na sua cara o tempo todo.

O lampejo da genialidade,o ser extraordinário,o alcançar a grandeza.

Que grandeza maior um cara pode esperar do que ter amigos de verdade com quem sorrir?

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